terça-feira, 24 de abril de 2012

III EREFIL - Sul

     Nos dias 28, 29, 30 e 1 de maio de 2012, ocorrerá em Porto Alegre, organizado pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul o III Encontro Regional de Estudantes de Filosofia - Sul, tendo como tema as Críticas Contemporâneas da Filosofia.    





quarta-feira, 11 de abril de 2012

Aula Inaugural do curso de Lic. Em filosofia.


      Na próxima segunda-feira, dia 16 de abril de 2012, a partir das 7h30, haverá, no Auditório da Unidade Bom Pastor, a aula inaugural do curso de Lic. Em filosofia.

Título da aula: "O problema filosófico do infinito no pensamento antigo".

Ministrante: Prof. Dr. Luís Felipe Bellintani Ribeiro (do Departamento de Filosofia da UFSC).

terça-feira, 10 de abril de 2012

Material de Política

VIDA POLÍTICA: 

A posição dos sofistas

Quem são os sofistas? Na formação da Pólis os Sofistas se apresentavam como professores da arte da discussão, da persuasão, pela retórica mediante pagamento. Eles ensinavam os jovens a falar/discutir em público, ensinando-os a debater e defender suas ideias.
Para os sofistas a Pólis (cidade), nasce por convenção entre os indivíduos que percebem que é melhor uma vida em comum do que uma vida isolada convencionam regras que se tornam leis, que a justiça é o consenso quanto às leis e a finalidade da política são de criar e preservar esse consenso. 
Caberá a justiça não só preservar as leis, mas também permitir que sejam feitas mudanças, mas sem que isso destrua a comunidade política. Mas a única forma de haver mudança sem que haja destruição da ordem política é o debate, expressão pública da vontade da maioria, obtida assim pelo voto dos cidadãos que se reúnem em assembleia.
A justiça era a finalidade da política entendida como concórdia entre os cidadãos da cidade, conseguida em forma de debate de opiniões em público. 
Em oposição às ideias dos Sofistas, Platão e Aristóteles afirmam o caráter natural da Pólis e da justiça. Embora concordem nesse aspecto, diferem no modo como concebem a própria justiça.


A posição de Platão
Para Platão o homem e a Pólis possuem a mesma estrutura. Os homens são constituídos de três princípios de ação da alma:
1) A alma concupiscente ou desejam-te: que busca a satisfação dos desejos do corpo, tanto os que são necessários quanto os que simplesmente causam prazer.
2) O princípio irascível ou colérico da alma: que defende o corpo contra agressões do meio ambiente e de outros homens, reagindo à dor na proteção da vida.
3) Princípio racional ou intelectual da alma: que se dedica ao conhecimento, a escolha dos melhores desejos para o homem.
A Pólis para Platão também é dividida em três classes sociais: a classe econômica, composta pelos proprietários de terras, artesãos e comerciantes, responsáveis pela sobrevivência da Pólis.
A classe dos guerreiros, que eram responsáveis pela segurança e defesa da Pólis.
A classe dos magistrados, que são responsáveis pelo governo da Pólis sob as leis.
O homem injusto: para Platão o homem injusto e guiado pelo princípio concupiscente ou irascível da alma.
O homem justo: é aquele que cujo princípio de ação da alma é a parte racional, que impõem à parte concupiscente da alma a virtude da moderação, e a irascível a virtude da coragem. O homem justo é virtuoso, pois exerce o domínio racional sobre os desejos e a irascível. 
A cidade justa segundo Platão é aquela governada pelos filósofos, mantida pelos produtores e protegida pelos guerreiros.
A cidade injusta é governada pelos cidadãos que deixam ser governados pelos desejos ou pela parte irascível.
Ou seja, o desenvolvimento da justiça na cidade assim como no individuo está relacionada à educação da parte racional da alma.



Fonte: CHAUI, Marilena. Iniciação à Filosofia: ensino médio, volume único. São Paulo. Editora: Ática, 2010